porto?
tempo desperdiçado? não. não muito. talvez numa certa juventude inconsequente e só talvez.
olha-se ao espelho. não tem quase rugas nem isso importaria. duas mais fundas na testa as de pensar e nos cantos dos lábios de sorrir.
- nada mau para quem não se estica nem pôe cremes...
o espelho que lhe era vício na infância ( ou companheiro a reflectir amigos invisíveis) esteve abandonado demasiado tempo.
- nem a mim queria olhar ou sobretudo a mim?
nem uma ou outra coisa. ao ver-se veria no olhar o baço de reflexo de sol em águas turvas. luz que só refracta, não penetra a profundidade a que é suposto levar vida. não tinha vida a dar.
- e tenho agora?
detém-se no pescoço. sorri.
- este já me trai. trai toda a gente.
escova os cabelos.
- tanto tempo! "tanto mar!"
navegou vida fora. velas soltas. quando o vento não vinha, era motor. do cansaço fez força. da dor tirou sorrisos. e agora?
- agora, visto-me e vou sair.
8 palpites:
teste.
Bela prosa poética:) beijos
Olá Wind.
(afinal funcionam os documentários! uff! ainda não deixam é apagar...)
Bjs. :)
:)
para teste é muito bom :)
faz mais como este :)
se te referes ao post claro...
ou um teste ao teu blog !
:))))
E te vi chegar ao porto... Na peleja entre as mãos, as tuas, a tentar arrumar os cabelos, e a escovadela dele, o vento, apostei no vento!... Não posso precisar o que: se o andar sem pressa, a saborear a maresia ou o vento agora brisa, a inventar-te penteados, os mais loucos!... terias, com ele, o vento, feito um pacto?! E abriste os braços, “velas soltas”...
... e ao largo te fizeste. “Tanto mar!” Amiga do vento... Grãos de areia me irritaram os olhos. Foi o tempo de piscar e lá estavas, de volta ao porto, carregadinha de sorrisos!
E não é que ontem, fruto do cansaço... ou simples mancada!, embaralhei as idéias, tropecei nas palavras, picotei o comentário!!!
Bem, há jeito pra tudo, ou quase, não é? Segue o comentário que realmente deveria ter ido, na maré primeira (na impossibilidade dessa, aproveito um pelicano, que me disse que iria conhecer o teu abrigo Escarpado, pra levar o meu recado). Sem quase mais nada a dizer, podes suprimir os dois anteriores que postei... ou deixa-os aí mesmo: pra que eu tenha mais cuidado da próxima vez... Vamos a ver?
:)
E te vi chegar ao porto.
Na peleja entre as mãos, as tuas, a tentar arrumar os cabelos, e a escovadela dele, o vento, apostei no vento!
Não posso precisar o que: se o andar sem pressa, a saborear a maresia ou o vento, agora brisa a inventar-te penteados, os mais loucos!... mas, pareceu-me, por um momento, que te segredava alguma coisa... terias, com ele, o vento, feito algum pacto?! E abriste os braços, “velas soltas”... e ao largo te fizeste! “Tanto mar!”, amiga do vento... (Grãos de areia me irritaram os olhos.) Foi o tempo de piscar e lá estavas, de volta ao porto, carregadinha de sorrisos!
Cuidadoso e sempre preocupado Batista, Amigo!
Belo comentário, bem melho que o texto.
:)
Não posso apagar . Por qualquer razão nester blog há problemas com isso. mas não importa.
Abraço.
Fica bem!
Enviar um comentário
<< Home