domingo, dezembro 17, 2006
segunda-feira, agosto 22, 2005
terça-feira, agosto 16, 2005
à sua volta árvores e o de sempre, azul.
segunda-feira, agosto 15, 2005
choro e bruma

- deitem o pó ao vento quando chegar a hora.
sexta-feira, agosto 12, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
última prece

cool_trees - DIGITAL PORTFOLIO viveram lado a lado como irmãs árvores altivas, paralelas nenhuma vez nem na adversidade se uniram ou vergaram. até ao fim dos fins. aí, para não cair juntaram os topos dos troncos descarnados não para se unirem elas mas para a prece final que lhes permitisse e só morrer de pé. |
quarta-feira, agosto 10, 2005
mãos erguidas
Talvez na noite inquieta o teu passo sereno,
Torquato da Luz
terça-feira, agosto 09, 2005
Paredes

sábado, julho 30, 2005
ontem mudei a foto abaixo nem percebi porquê. sei hoje:

Photograph by Briga escrevi "eu volto aqui" e não disse para quê. ao regressar entendi porque mudara a foto. esperei e mesmo sem ter feito nada, colhi: obrigada, Menina Marota. said...
os ramos secos ganharam vida na seiva do meu coração... pedra a pedra construí ilusões morreram amores mas eu fiquei mesmo assim sonhadora sensível imprevisível na roda da vida entre o céu e a montanha de água pura onde brota o meu olhar... Para ti, com um abraço e um sorriso ;) Valeu ou não valeu a pena esperar?! :) |
quarta-feira, julho 27, 2005
a espera

no quarto-salão estirava-se o tempo de espera infinita. não tinha certezas só a ansiedade a acompanhava nas horas nos dias nas noites vazias.
a espera: uma amiga. como se conhecem!
- de ontem, hoje não. espere quem quiser!
pareceu uma vida cada um minuto. cada uma hora foi eternidade. esperava o quê?
- quem?
esperava o amor. o que todos esperam.
não teve? sim, muito. mal alinhavado mal distribuído nos anos de espera.
tanto amor constante lhe oprimia a alma! queria tanto dá-lo quando apetecesse, no impulso livre de quem ama bem, mas...
a espera. sempre ela. impondo-se a meio. interronpendo cada gesto largo de espontaneidade.
uma qualquer noite sentou-se à mesa sózinha. acendeu as velas. abriu um bom vinho, encetou caviar e comeu as ostras sorvendo a preceito, com gula infantil.
tomou o seu chá de menta, por fim.
nunca mais esperou.
aprendeu a ser a própria companhia que tanto esperara. e gostou de si para se acompanhar.
nunca mais sentiu a casa vazia ou a mesa grande.
recheou de flores o quarto-salão para poder vê-las fosse de qual ângulo as estivesse a olhar.
livre de vazios. longe da ansiedade, soube enfim amar.